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terça-feira, 12 de abril de 2022

SP-Arte 2022

SP-Arte 2022.
Aconteceu em 06-10 de abril (Fomos dia 09).
Que saudade que estava do SP- ARTE, esse espaço lindo que reúne diversas expressões artísticas, e que em cada edição vem carregada de surpresas.
E uma das melhores surpresas foi encontrar algumas obras do Francisco Brennand, sou fã demais.
Essa foi a 18ª edição do SP-Arte, a maior feira de arte da América Latina, que contou com dezenas de galerias e vários projetos, que fez o público interagir com algumas das obras expostas.
Abaixo tem algumas fotos para quem quiser ver um pouquinho do que tinha na exposição.

sexta-feira, 20 de novembro de 2020

Antonio dias - Derrotas e Vitórias.

Antonio Dias - Derrotas e Vitórias.
Alguns pontos que eu aprendi vendo a exposição:
- Essa foi a primeira retrospectiva após a morte do Antonio Dias.
- Antonio Dias trabalhava com a narrativa em um esquema fragmentado, montando os quadros (alguns) em uma sequência no estilo de histórias em quadrinhos (gibis).
- Mostra questões como a sexualidade, líbido, fetiche,...
- Antonio Dias permite que o público se sinta livre para analisar a forma dos seus objetos de arte.
Ele tem um esquema fragmentado e trabalha muito sobre a finitude, a incompletude humana, as vitórias e derrotas do ser humano.
- A busca por algo que nunca se completa é um traço da sua obra.
- A sua arte retrata questões éticas e sociais.
- Arte abstrata, formas geométricas e informais são dominantes.
Ao falecer, em agosto de 2018, Antonio Dias havia reunido uma coleção das próprias obras que recorria toda sua trajetória artística. O conjunto compunha-se tanto de peças de que ele nunca havia se separado, com de outras recompradas de terceiros para quem tinham sido vendidas. Tratava-se pois, de uma representação de si mesmo intencionalmente construída, mantida e guardada. 
Coração Para Amassar (de 1966 - coleção do artista).
A atitude de colecionar-se manifesta um aspecto essencial do artista: Antonio Dias cultivou uma ética do trabalho que permite compreender seu percurso a partir de posicionamentos claramente formulados por ele. Assim, a escolha dos componentes desta coleção testemunha atenção para com princípios que acompanharam o artista ao longo de sua vida e que deviam ser mantidos próximos a si.
A exposição conta com uma coleção única e peças emblemáticas, como Nota sobre a morte imprevista e Anywhere is my land. O conjunto vai desde as primeiras obras abstratas do inicio dos anos 1960 até a última tela pintada por Antonio Dias.
A mostra divide-se cronologicamente, inicia-se com as obras mais recentes, onde o uso de pigmentos minerais condutores de eletricidade importava ao artista pela presença do material carregado de carga física. A segunda sessão reúne obras com o uso de palavras, frequentemente em inglês, em composições áridas em preto, branco e cinza, que parecem colocar em questão seu próprio sentido como arte, pois negam qualquer prazer ao público.O terceiro conjunto é composto por peças dos anos 1960, cujas figuras fragmentadas remetem à violência do Brasil ditatorial, ao sexo e a vísceras extirpadas. Ao longo do percurso, há também obras singulares, como as abstrações do jovem artista feitas logo após seu estudo inicial com o gravurista Oswaldo Goeldi, e os filmes realizados em Nova York entre 1971 e 1974, e as diversas representações do corpo. Pontuando todo o percurso, diferentes autorretratos registram o amadurecimento do autor.
A obra, apesar de múltipla, apresenta um aspecto comum: é impossível a experiência de uma compreensão total de cada peça; ao contrário, o público é confrontado com uma construção incapaz de apresentar-se íntegra com o método que gera objetos para os quais sempre falta o sentido total, emerge a dimensão ética da obra de Antonio Dias: a incompletude da existência humana. A constância dos temas existenciais garante um sentido testemunhal à obra de Antonio Dias. Portanto, a coleção que ele formou de si mesmo é uma síntese única, tanto pelo percurso que organiza ao longo das várias fases, como pela declaração dos valores éticos norteadores de sua arte.
Usei a eletricidade em vários trabalhos de diagramas. Acho que, tendo um circuito adequado, você se resolve, Até o uso dos metais no trabalho é um pouco relacionado com isso, de criar campos de energia, superfícies de óxido de ferro recobertas de camadas de grafite onde há mais possibilidade de concentrar energia, circuitos condutores em ouro ou cobre. De certa forma, a grafite é altamente condutora. Meu trabalho é com pigmentos minerais, na maior parte, não com pigmentos químicos. Então há uma escolha determinada de materiais,tipo: certo mineral como a malaquita ou um carbono como a grafite, ou ainda veneno, que tem a sua cor. Pela qualidade de ser veneno.
Antonio Dias.
a questão do meu trabalho é quase sempre colocada em polaridades, em termos de micro e macro, preto e branco, mostrar e tapar, informação para despistar.
Antonio Dias.
Museu de Arte Moderna de São Paulo
Informações: Felipe Chaimovich - Curador
Fotos: William Inoue
Demais informações e ingressos: MAM

terça-feira, 3 de novembro de 2020

Sandra Cinto: das Ideias na Cabeça aos Olhos no Céu.

Sandra Cinto: das Ideias na Cabeça aos Olhos no Céu.
A mostra “Sandra Cinto: das Ideias na Cabeça aos Olhos no Céu”(from ideas in the head to eyes on the sky), fica em cartaz até 14/11/2020 no Itaú Cultural e apresenta um panorama de 30 anos da obra dessa artista brasileira.
São três andares com os trabalhos da Sandra, indo desde pequenas pinturas a grandes instalações.
Temos um ambiente com várias informações sobre a carreira da artista, com desenhos, objetos, azulejaria, fotografias e vídeo e trabalhos de outros artistas que a influenciaram.
Sandra Cinto apresenta poesia em cada trabalho apresentado, especialmente nos que tem referencia as constelações e mares.
Nós somos poeira de estrelas, todos nós somos luz” .
“Construção “,2006 é o trabalho que escolhi para postar hoje, um dia onde meu pensamento estará na esperança por dias melhores e mudança. Que a força do Cosmos nos ilumine e nos guie! Sandra Cinto.

” Mar é Amar é a Maré Amar “, e “ Onda vai onda vem “ são dois trabalhos que realizei em 2018 para homenagear os recursos para representação do mar em movimento no teatro,cinema e brinquedos antigos. Sandra Cinto.
A exposição começa pelo segundo subsolo, essa parte da mostra é chamada de andar da Chuva, com projetos, maquetes e desenhos preparatórios.
“As Belas Relações II”,2000 foi um trabalho realizado para a Bienal de Pontevedra na Espanha, com a curadoria de Maria de Corral, que selecionou os artistas brasileiros para a exposição.Na ocasião a minha instalação ocupava a antiga sala de aula de uma escola que abrigou parte da bienal e que foi demolida após o evento. Considerando a memória desta sala de aula , decidi fazer um trabalho em homenagem às relações de afeto e as trocas que acontecem entre alunos e professores.Como nos ensinou o mestre Paulo Freire: “não se pode pensar em educação sem amor”.
Viva a educação.
O desenho gravado com ponta seca parte do Globo (a terra é redonda!)e invade a mesa do professor, a mesa do aluno e a lousa. É o conhecimento que vem do mundo e se expande pelo espaço.Todo equilíbrio da peça está amparado nos livros que estão na base da mesa do professor e também embaixo da mesa do aluno onde há também uma bolha de vidro soprado, leve, translúcida, minha metáfora para os sonhos do estudante.Esta obra que tenho muito carinho pertence ao acervo de Inhotim que gentilmente a emprestou para minha exposição Sandra Cinto:das idéias na cabeça aos olhos no céu” em cartaz no ItauCultural.
Feliz dia do professor!
 
Xilogravura "Grande Onda" de Kanagawa (c.1830 do álbum Trinta e Seis Vistas do Monte Fuji) .Esta é uma oportunidade única de ver uma gravura Ukiyo-e do mestre Hokusay.
“Setamanco” (Lia Chaia).
Esta fotografia realizada em 1997, que considero um auto-retrato, participou da 24a Bienal de São Paulo, conhecida como a Bienal da Antropofagia, versava sobre o tema “ Um e/ entre Outro/s “ proposto pelo curador geral Paulo Herkenhoff e o curador adjunto Adriano Pedrosa. Quando decidi usar meu corpo como suporte para o desenho e desta experiência percebi a parede como uma grande pele da arquitetura. Um dos momentos pontuais de minha trajetória e uma das maiores alegrias que tive durante estes anos.
Que seja luz.
E se pudéssemos guardar um céu azul numa caixinha para abri-la em dias cinzentos?
preste atenção ao som do amassar de um papel.
Céu estrelado nesta lindeza de exposição!!!!
Informações: Itaú Cultural