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sexta-feira, 28 de outubro de 2016

JIM - O Musical.

JIM - O Musical.
Texto: Walter Daguerre.
Direção: Paulo de Moraes.
Ontem foi a estreia vip do musical Jim. Anteriormente havia escrito sobre esta peça neste post: JIM.
O musical é uma grande homenagem a um dos maiores mitos do rock, Jim Morrison, que além de um grande cantor, era um poeta.
"JIM - O musical" já passou por mais de dez cidades, em todas foi um sucesso de crítica e público.
Protagonizado por Eriberto Leão e Renata Guida, a peça conta a história de João Mota, um homem que não conheceu Jim Morrison, mas que teve a sua vida pautada por suas ideias e seus ideais. João então, resolve sair em busca de um acerto de contas com Jim. O repertório musical é do The Doors (não poderia ser diferente, já que Jim era o vocalista da banda). 
Músicos: Antônio Van Ahn, Felipe Barão e Eduardo Rorato.
 
 
Eduardo Barata nos agradecimentos no final do espetáculo. 
Teatro Vivo.
Horários: Sexta: 21:30h, Sábado: 21:00h e Domingo 18:00h.
Ingressos: Ingresso Rápido.

terça-feira, 25 de outubro de 2016

My Fair Lady.

My Fair Lady.
Comédia Romântica Musical.
É baseado no clássico Pigmaleão, de George Bernard Shaw.
My Fair Lady conta a história de Eliza Doolittle, uma florista que vende suas flores nas ruas de Londres e que não tem nenhum tipo de refinamento. Uma noite em que estava vendendo suas flores em frente ao teatro, Eliza conhece Henwy Higgins, um professor aristocrático de fonética que tem o dom de descobrir de qual região qualquer pessoa vem apenas ouvindo os seus sotaques.
Quando Henwy e seu amigo Hugh Pickering se encontram e ouvem Eliza falar, não se conformam com tantos erros gramaticais e no mesmo instante resolvem fazer uma aposta. Pickering afirma que Henwy não conseguiria ensinar Eliza a falar o inglês correto, porém Henwy aposta que  é capaz de ensiná-la ao ponto de Eliza conseguir passar por uma dama da sociedade.
Da trilha sonora, uma das músicas que mais achei divertida foi Atrás do Trem (atrás do trem as tropas vem trotando...).
Paulo Szot (Henry Higgins)  e Daniele Nastri (Eliza Doolittle).
My Fair  Lady é considerado um dos musicais mais populares do Mundo. Aqui no Brasil já teve algumas montagens, dentre as quais, Paulo Autran e Bibi Ferreira atuam juntos e outra mais recente com Daniel Boaventura e Amanda Acosta (atriz que adoro).
Elenco: Paulo Szot, Daniele Nastri, Sandro Christopher, Eduardo Amir, Frederico Reuter, Eliete Cigaarini, Daniela Cury, ...
Musical fabuloso e grandioso, tudo lindo e perfeito.
Teatro Santander.
Quintas e Sextas, às 21h. Sábados, às 17h e 21h. Domingos, às 16h e 20h.

domingo, 23 de outubro de 2016

Depois Do amor - Um Encontro Com Marilyn Monroe.

Depois do amor.
Um Encontro Com Marilyn Monroe.
Em 1962 Marilyn iniciou as filmagens de “Something’s got to give”, seu último filme, que ficaria inacabado. Para assinar os figurinos, ela convidou o famoso estilista Jean Louis. Nos primeiros 16 dias não apareceu no set alegando uma sucessão de enfermidades. Quando finalmente decidiu trabalhar, estava alguns quilos mais magra e foi preciso ajustar todos os vestidos. Jean enviou uma de suas assistentes a casa de Marilyn.

Margot Taylor, era uma velha conhecida de Marilyn. Conheceram-se em 1952 nos bastidores de um filme e ficaram amigas, na época, Margot era namorada de Joe DiMaggio, mas logo que conheceu Marilyn, ele se apaixonou perdidamente, rompeu com Margot e casou-se com a sexy symbol. O casamento durou apenas nove meses. Margot, perdeu o namorado e a amiga. Dez anos depois, a vida se encarregou de colocar as duas frente a frente para um acerto de contas. 
O espetáculo é um estudo da alma feminina, esta pode ser uma definição para o projeto.  ou não, o espetáculo pode ser um pouco mais do que isto. Em cena, um dos maiores mitos da feminilidade do século XX: Marilyn Monroe, a mais absoluta encarnação do glamour, da feminilidade e da carência afetiva, e Margot, uma mulher comum. Apesar das diferenças abissais entre os dois mundos, perceptíveis de imediato, a mesma prisão as tornam próximas, a dificuldade de se afirmarem com autonomia em um mundo controlado pelos homens e a impossibilidade de encarar a vida sem afeto.  
sinopse: Programa da peça.
A peça "Depois Do amor - Um Encontro Com Marilyn Monroe" é baseada  em fatos reais e apesar de conter todos os aspectos de um drama que envolve bebidas, remédios, traições, frustrações,..., a história tem muitos momentos divertidos e mostra principalmente uma relação de amor e amizade. Eu gostei muito do cenário e dos vestidos, pois são todos muito lindos e fiéis ao que a Marilyn usou.
Elenco: Danielle Winits e Maria Eduarda de Carvalho.
Curiosidade: Depois do Amor foi a última peça dirigida por Marília Pêra, que faleceu no mesmo dia da pré-estreia da peça. Marília continua sendo (super merecidamente), homenageada antes do início do espetáculo.
Teatro Itália.
De 30 de setembro a 20 de novembro.
Sexta e Sábado  às 21h30 e Domingo às 19h.

quinta-feira, 20 de outubro de 2016

O Corte.

O Corte
Mark Ravenhill.
A peça conta a história de Paul, um alto funcionário do Estado. Aparentemente razoável e cioso dos trâmites da administração, Paul aplica o Corte, uma punição cirúrgica ancestral que a opinião pública há muito critica e que a sua própria família combate.
Susan, a sua mulher, vive ensimesmada em dramas domésticos desproporcionados, que amortece com calmantes, enquanto Stephen, seu filho, se envolve em movimentos estudantis pela abolição do Corte. O retrato oblíquo desta família revela uma preocupação latente com o conforto e com a cordialidade, como se fossem o substituto natural do afeto. Quando o poder troca de mãos, perante a força da mudança política e a exigência de que se prestem contas, Paul passa a ser o réu justo, ou o bode expiatório, face a um novo quadro de valores e a um novo modelo de humanidade.
O Corte trará no seu cenário e figurino uma linguagem futurista retrô com referências à Blade Runner, 1984, Admirável Mundo Novo, Fahrenheit 451.
Sinopse: Teatro Faap.
"A ditadura perfeita terá a aparência da democracia, uma prisão sem muros na qual os prisioneiros não sonharão sequer com a fuga. Um sistema de escravatura onde, graças ao consumo e ao divertimento, os escravos terão amor a sua escravidão."
Aldous Huxley.

O Corte nada mais é do que privar alguém do livre arbítrio de escolha, colocar as nossas decisões nas mãos de alguém, ou ser forçado a isso. Para o bem ou para o mal, só o tempo dirá.
O Corte nos deu a sensação de que realmente vivemos em um mundo distópico. Os cidadãos menos favorecidos vivem uma espécie de vida de gado. Alguns tentam mudar este "sistema", mas acabam sendo descobertos e este acaba criando maneiras de colocar todos em um modo intelectualmente vegetativo.
No caso do poder político mudar de mãos, (será que mudou mesmo?), foi só um jogo para ludibriar a população ou a revolução realmente existe? Afinal, os revolucionários querem derrubar o poder político dominante por ideologias ou para passarem a ser o lado dominante??
Vide Jogos vorazes, Divergente, Laranja Mecânica...

Para saber mais, assista a peça e tire as suas conclusões.
Elenco: Hélio Cicero, Felipe Hintze, Adriana Pires, Felipe Ramos, Priscila Castello Branco e Michelle Sampaio.
Direção: Daniel Lopes.
Teatro FAAP – Rua Alagoas, 903 – Higienópolis. 506 lugares.
Dias e horários: Quartas e quintas às 20h
Ingressos:
R$ 50,00 (inteira) e R$ 25,00 (meia entrada).
Recomendação: 14 anos
Duração: 70 minutos

segunda-feira, 17 de outubro de 2016

O Que Terá Acontecido A Baby Jane?

O Que Terá Acontecido A Baby Jane?
Baseado na peça e no romance de Henry Farrell.
1º peça não musical da dupla Moeller & Botelho.
Jane Hudson, famosa atriz-mirim, agora envelhecida e distante do público, vive numa mansão de Hollywood com sua irmã, a também atriz, Blanche Hudson. Devido a um trágico e misterioso acidente que acabou com a carreira de ambas, Blanche está presa a uma cadeira de rodas.
O convívio entre as duas é repleto de mágoas, ressentimentos e inveja, principalmente por parte de Jane, que não aceita o fato de não ser mais um sucesso. Disposta a brilhar nos palcos novamente, Jane tenta retomar o personagem da infância, passando por cima de tudo e de todos para atingir seu objetivo.
Elenco: Eva Wilma, Nicette Bruno, Licurgo, Juliana Rolim, Rachel Rennack, Nerida Campos, Teca Pereira, Sophia Valverde, Duda Matte e Thaís Morello.
Suspense psicológico com humor negro e uma mistura de tragédia e comédia. É um texto intenso em que a tensão cresce a cada momento e o final é surpreendente. Interpretado por Eva e Nicette, duas estrelas geniais em atuações impecáveis.
Nicette Bruno como Blanche Hudson  e Eva Wilma como Baby Jane.
Teatro Porto Seguro.
Sextas e sábados, às 21h
Domingos, às 19h
Ingressos: Ingresso Rápido.

domingo, 16 de outubro de 2016

As Duas Mortes De Roger Casement.

As Duas Mortes de Roger Casement.
O musical é divivido em dois atos e conta a história do cônsul e revolucionário irlandês  Roger Casement, que foi um dos precursores na luta pelos direitos humanos. Ele investigou e relatou as atrocidades cometidas contra os negros no Congo e contra os índios na região amazônica a serviço da coroa britânica. Por seus esforços em provar que os negros e índios estavam sendo submetidos a extrair borracha em troca de objetos sem favor (rede, espingarda sem munição...), Casement foi sagrado com o título de cavaleiro (Sir).

Depois de um tempo, Roger se envolveu integralmente com as lutas pela independência da Irlanda, levando munição e homens da Alemanha para a Irlanda. Ele é capturado pelo ingleses  que o prenderam e o condenaram por alta traição em 1916 (Neste ano de 2016, faz 100 de sua morte).

Casement deixou, no entanto, entre outros documentos, diários escritos que ficaram conhecidos como 'Diários Brancos' (que narra a questão da exploração dos negros e índios), e os 'Diários Negros' (de cunho sexual). Esses últimos, de autenticidade contestada, foram determinantes no seu processo de condenação e ainda hoje ocupam o centro de debates artísticos, políticos e intelectuais.
Amanda Acosta é Alice, defensora dos direitos humanos e amiga de Roger.
Elenco: Amanda Acosta, Bruno Perillo, Chico Cardoso, Eliseu Paranhos, George Passos, Kiko Pissolato, Paulo Bordhin e Taiguara Nazareth.
Semana passada assistimos a última apresentação da peça. Em breve As Duas Mortes De Roger Casement retornará aos palcos.
 
Teatro Alinça Francesa.

sábado, 15 de outubro de 2016

Tróilo e Créssida.

Tróilo e Créssida.
De William Shakespeare e dirigida por Jô Soares.
Tróilo e Créssida é uma das peças menos conhecidas de Shakespeare e se passa durante a Guerra de Tróia. Tróilo é um dos filhos do Rei Príamo e é irmão de Heitor e Páris. Tróilo se apaixona por Créssida,  que é filha de um traidor troiano e que passa a lutar ao lado dos gregos. Esse é o ponto de partida deste espetáculo.
Nesta peça, os personagens podem ser cruéis e levianos. Todos os personagens, tanto principais quanto secundários, demonstram seus instintos, inclusive os mais baixos, no qual a maldade não esta condicionada a um único personagem, tanto na guerra, no amor e nas cenas do cotidiano. 
 
Elenco: Marco Antônio Pâmio, Luciano Schwab, Otávio Martins, Tuna Dwek, Maria Fernanda Cândido, Giovani Tozi, Nícolas Trevijano, Paulo Marcos, Fernando Pavão, Adriane Galisteu, Ando Camargo, Luiz Damasceno, Guilherme Sant’anna, Kiko Bertholini, Felipe Palhares, Ataíde Arcoverde, Ricardo Gelli, Eduardo Semerjian, Cláudia Manzini, Ivana Oliveira, Juliana Carvalho, Luiza Reis e Zélia Costa.
Som do berrante: Sérgio Reis
 
 
 
Jô Soares nos agradecimentos finais após a pré-estreia da peça Tróilo e Créssida, no dia 14/10/2016 (sexta). 
Teatro do Sesi-SP
de 15 de outubro a 18 de dezembro de 2016
quarta a domingo, 20h30